sexta-feira, 13 de maio de 2016
O CULTIVO DA CANA E A PRODUÇÃO DO AÇUCAR
Logo após a chegada, os portugueses tomaram posse das terras e o Brasil passou a ser colônia de Portugal.
Os portugueses começaram a extrair pau-brasil e construíram feitorias no litoral.Foi assim por cerca de trinta anos.
No entanto, eles perceberam que, para impedir invasões estrangeiras e garantir a posse da colônia, somente as feitorias não bastavam.Assim, passaram a ocupá-la e a fazer com que desse riqueza a Portugal.Para isso, cultivaram cana-de-açúcar, pois, na Europa, o açúcar era um produto caro e poderia garantir bons lucros aos portugueses.
Em 1532, Martim Afonso de Sousa, por ordem do rei de Portugal, veio para o Brasil trazendo mudas de cana-de-açúcar, além de pessoas para viver aqui.
Os portugueses passaram a cultivar a cana e a produzir açúcar.
O cultivo da cana começava com a limpeza do terreno.Os trabalhadores escravizados derrubavam parte da mata, e depois, com enxdas ou arados (puxados de bois), preparavm a trra plntavam as mudas.
A cana era colhida cerca de um ano depois do plantio.Nesse período, os escravos retiravam o mato da plantação e faziam outros trabalhos no engenho.
Na época da colheita, ateava-se fogo ao canavial para facilitar a circulação por ele.Era a queimada.Com fações e foices, os escravos cortavam a cana e carregavam os feixes até os carros de boi.
Em seguida, ela era levada para a casa da moenda, onde se iniciava a produção do açúcar.
Na casa da moenda, a cana era espremida, extraindo-se o caldo.
O caldo era transportado em recepientes de madeira para a casa das fornalhas, onde era cozido até se transformar em melaço.
o melaço seguia então para a casa de purgar, onde era coado e colocado em formas de barro.E ali, durante cerca de dois meses, o melaço ficava secando até endurecer. No final desse período, retiravam-se das formas os chamados pães de açúcar.
Esses pães eram quebrados em torrões e selecionados : os pedaços mais claros eram embarcados para a Europa; e os mais escuros, consumidos no próprio engenho.
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