domingo, 27 de dezembro de 2015

SERVO POR VONTADE DE DEUS






       Como a escravidão na Antiguidade, a servidão também se transformou em uma instituição por toda a Europa. Desenvolveu-se a partir do Século V e nos primeiros séculos da Idade Média (até o século X).
       O tipo de trabalho era servil, quem praticava a mão de obra era o servo, e o dono dos meios de produção era o senhor feudal.
       Quais eram as regras dessa nova forma de trabalho?
       A instituição servil obrigava os trabalhadores a pagar impostos e rendas ao senhor feudal sob forma de dias de trabalho sem receber salário.Os servos entregavam parte da produção e quantias em dinheiro, reparavam estradas, pontes, construções, sem falar na proibição de abandonar o trabalho e a terra.Em troca, o servo tinha a proteção do senhor e o direito de cultivar lotes de terra somente para si.
        O trabalho era basicamente agrícola; havia, porém, artesãos ambulantes que iam de região, utilizando a matéria-prima local para produzir utensilhos em troca de abrigo, comida e até de algumas moedas.No entanto, cada feudo tinha sua própria produção artesanal.
        No geral, os servos trabalhavam em feudos que pertenciam aos senhores feudais.A organização social e econômica,enquanto existiu a relação entre senhor feudal e servo em torno de uma propriedade rural, foi chamada feudalismo.No feudalismo, a terra era única fonte de poder e era recebida pelo senhor em caráter hereditário.Essa propriedade era indivisível e não tinha valor de venda, somente era herdada pelo primogênito (filho mais velho).Em cada feudo, seu senhor fazia as leis, administrava a justiça, cunhava moedas, exigia impostos aos mercadores que transitavam por suas terras e estipulava o tributo que os servos tinham de pagar.Cada feudo era economicamente autossuficiente.Nele, eram produzidos os alimentos necessários aos servos e senhores, bem como roupas, instrumentos de trabalho e armas.
      A relação entre nobres e servos ou plebeus passa a ser regulada pela clero católico, que, juntamente com a nobreza, exercia seu poder e autoridade sobre a mão de obra servil.
      O predomínio do cristianismo na Europa medieval calaborou para uma profunda mudança de mentalidade naquela época.Surgiu um novo relacionamento "homem-Deus" e uma nova concepção do papel do homem no universo e no mundo terrestre.

domingo, 20 de dezembro de 2015

O preconceito não está so aqui.





"Nínguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."(Nelson Mandela).

"A situação era tão delicada que, ao final do século XVI,o convívio no mesmo recinto religioso foi motivo para que se solicitasse a realizaçao de duas missas diárias, separando esravos e senhores, a pedido destes últimos.Alegava-se que o mau cheiro dos negros incomodava os brancos.É bem provável que o cheiro do reconhecimento da humanidade dos negros os incomodasse ainda mais" (Cristóvão Gouveia em 1589, transcrito por Serafim Leite)

Algumas pessoas ainda poddem pensar: essa coisa de preconceito racial não existe mais.Porém a realidad não é bem essa.A lei Áurea já tem mais de 120 anos, mas a escravidão negra existiu durante quase quatro séculos em nosso país com práticas cruéis e racistas contra os africanos e afro-brasileiros.Nada disso é esquecido tão facilmente.Por que será que isso acontece?
As pessoas não nascem rascistas, tornam-se racistas com o decorrer do tempo, fruto de vlores da criação que recebem dos país e da sociedade em que vivem.Desta forma o preconceito racial vem sendo recriado e alimentado ao longo de toda a nossa história.Algo que, por muito tempo, foi negado pelas elites nacionais qie disseminaram a ideia da democracia racial brasileira, uma forma de negar a existência do rascismo entre nós.
Desde o final da década de 1980 manifestações racistas passaram a ser consideradas crimes que podem ser punidos com prisão.
Isso mesmo! A Constituição atual classifica descriminação racial como crime inafiançável o que era enquadrado simplismente como contravenção, ou seja, um ato de menor gravidade.
A fim de eliminar o racismo, o preconceito e as discriminações muito têm sido feito, mas ainda há muito a se fazer.


fonte:Livro: Educação para jovens e adultos - coleção tempo de aprender

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

OS NOSSOS ANCESTRAIS AFRICANOS

   



   Os negros africanos foram trazidos, principalmente, da costa ocidental da África.Os nossos colonizadores trouxeram, aproximadamente, 5 milhões de pessoas que foram utilizadas como mão de obra escrava em diversas atividades como agricultura, mineração, serviços domesticos, etc.
          A escravidão africana foi praticada durante mais de três séculos.No Brasil, do seculo XVI ao final do século XIX.Os sofrimentos pelos quais os africanos passaram foram inúmeros e cruéis.
          Para os europeus, todos os povos diferentes deles eram considerados inferiores.Os portugueses entendiam que os africanos, que vieram obrigados, eram animais irracionais e não tinham alma, religião e cultura.Para os europeus, os escrevos não passavam de objetos, mercadorias, e, quando chegaram á América, eram registrados e marcados para venda.
          Eram obrigados, por meio horríveis torturas físicas, a executar os piores tipos e tarefas.
          A classe dominante, na epoca, fazia uso de algumas práticas para impedir a organização dos negros africanos escravizados contra eles.Por exemplo, evitavam deixar juntos escravos de mesma origem porque sabiam que a diversidade linguística, étnica e cultural entre diferentes grupos aumentava a dificuldade para se organizassem.
          Dessa forma, sem referência de identidade e de cultura, isolados, os escravos africanos, depois de muito tempo no Brasil, passaram a se comunicar falando o português que aprenderam através dos gritos dos feitores.Esse aprendizado levou á disseminação da língua portuguesa nas áreas onde trabalhavam: o nordeste açucareiro e as zonas de mineração no centro do país.
Isolado de seu berço africano e longe dos olhos de seus senhoress, o negro obteve consolo nas crenças religiosas, nas danças, na música e as criações culinárias.Apesar das dificuldades impostas pela classe dominante, nessa fase existia uma certa união entre os escravos.
          A resistência á escravidão, que começou em terras africanas, tornava-se mais sofrida durante a travessia do oceano Atlántico.
         Existiram diferentes formas de resistência, qe foram constantes na historia brasileira.Por exemplo, fugas, formação de quilombos ou mocambos e revoltas, roubos, sabotagem, assassinato, suicídios e abortos.
A influência da cultura africana é grande no Brasil: a língua portuguesa, alimentação ritmos musicais, danças, literatura, poesia, religião, instrumentos musicais, vestimentas, penteados.






fonte imagem: detudoumpoucoapouco.blogspot.com

sábado, 12 de dezembro de 2015

A formação da cultura nacional





Tribo não é só de indígena

Somos um país de muitas tribos, que tentam se entender em uma nação que é a soma de várias culturas e tradições, em contínua interação, com atitudes, interessses e sentimentos em comum, mas apresentando, muitas vezes, diversidade  de opiniões sobre temas como liberdade, beleza, pecado, virtude, direito, etc.
O nosso sistema politico democrata garane, a todos os brasileiros, igualdade diane da lei,  por isso há tolerância nessa convivência com o diferente - palavra que não é sinomino de desigual.

Os primeiros habitantes
"Terra á vista!" - Esse grito marca o encontro de dois mundos, o português e o indígena, quando se inicia a miscigenação e a diversidade cultural existentes hoje.
Antes da chegada dos europeus, o Brasil era habitado por diversos povos, que foram chamados de indíos, com línguas, tradições e religiões diferentes entre si. Em todo território, talvez houvesse pouco mais de 5 milhões de pessoas.
Os que mais se destacavam eram os tupi, guerreiros que dominavamuma imensa área ao longo de toda costa atlântica  e o interior do Brasil, acompanhando os rios Amazonas, Paraguai, Tapajós e Guaporé.
Os tupi somavam, aproximadamente, 1 milhão de pessoas que estavam dando os primeiros passos para a revolução agrícola.Se não fossem eles, com o conhecimento do território e de seus recursos, os colonizadores teriam tido muito mais trabalho para dominar o interior da colônia. Os indígenas eram os olhos, as mãos e os musculos dos portugueses.
Os portugueses faziam guerra contra os indígenas com o objetivo de domina-los e escravizá-los.Utilizavam, por recomendação do próprio rei de Portugal,o enforcamento e a exposição dos corpos para humilhar a tribo. Além da violência física, os colonizadores faziam uso da religião como outra forma de dominação.Eles diziam que os indígenas só seriam "salvos" se fossem convertidos ao catolicismo por meio da catequese.Foi a dominação pelo medo.
Com a destruição das bases da vida social e a negação de seus valores, muitos indígenas se deixaram morrer em suas redes porque preferiam a morte á esvravidão.
Devido á violência indiscriminda contra as populações indígenas houve muira resistência.Uma das mais importantes foi a CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS.Devido ás atrocidades praticadas pelos colonos portugueses, vários grupos indígenas deixaram de lado suas rivalidades e formaram uma aliança para expulsá-los.
Os indígenas lutaram e lutam, árdua e cinstantemente, através de movimentos e organizações indígenas e da participação política elegendo vereadores e prefeitos índios, principalmente na região da Amazônia, para conquistar e garantir seus direitos.










Fonte imagem: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjKysr57NbJAhWBvZAKHWD5AugQjB0IBg&url=http%3A%2F%2Fchiquitinhamaravilha.blogspot.com%2F2015%2F04%2Fpedro-alvares-cabral-e-o-descobrimento.html&bvm=bv.109910813,d.Y2I&psig=AFQjCNGBnftKuhfpOBoPQRpwL58ODEn5JA&ust=1450027856970121
Fonte: livro: Educação de jovens e Adultos  -Coleção tempo de Aprender.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A manifestação de racismo




A manifestação de racismo ( preconceito) - como uma ideologia que defende a classificação hierárquica dos seres humanos e os agrupa em função de sua etnia - e a discriminação étnica - que se manifesta por meio de ações diretas como humilhações, indiferença ou cerceamentos a acesso ás garantias constitucionais - são criminalizadas no Brasil desde o final de 1980 e, assim, passiveis de acusação e prisão. A criminalização é um fato um avanço. porem é necessária e urgente a mudança de mentalidade, que não acontece abruptamente, e sim ao longo de gerações,  pode ocorrer por meio da visualização essas questões que permeiam, muitas vezes veladamente, a sociedade como um todo.
Compreendendo as desigualdades raciais como produto de m amplo e complexo processo d reprodução de iniquidades e de hierarquias sociais,seu enfrentamento não deve ficar restrito a ações que possam ser implementadas por um núcleo especifico da ação pública.O reconhecimento da desigualdade racial e da necessidade de seu enfrentamento assim como da eliminação do preconceito e das discriminações raciais presume o reconhecimento de que esse problema perpassa os mais diferente espaços da vida social.
No combate a manifestações preconceituosas, a escola constitui-se em um espaço estratégico, pois a realização de debates e discussões propicia mais visibilidade ao tema.
Não basta que a vida social permita a satisfação de todas as necessidades de apenas algumas pessoas, é preciso considerar as necessidades de todos os membros da sociedade.E para impedir que todos sejam submetidos ao interesses dos mas fortes e poderosos é indispensável a existência de regras de convivência que fixem direitos e obrigações.
O racismo manifestado em muitos momentos da história como formas de dominação, por exemplo: a escravidão, o apartheid, o holocausto, o colonialismo, o imperialismo, o branqueamento enfatizado por muitos ditadores, dentre outros.









































































fonte: Livro Interagindo com a História 3° ano - Editora do Brasil. 

domingo, 29 de novembro de 2015

IDENTIDADE E DIFERENÇA






Ninguém vive sozinho, pelo menos na maior parte da vida.Convivemos com familiares, amigos, colegas e professores.Encontramos, diariamente, pessoas que nos prestam serviços, como vendedores, taxistas, policiais.Em outras palavras, vivemos cercados por outras pessoas.
Quando nos relacionamos com os outros, percebemos diferenças entre as pessoas, são as diferença que formam a IDENTIDADE INDIVIDUAL.
Mas as pessoas também tem semelhanças entre si.Se uma pessoa coleciona selos, por exemplo, tem algo de semelhante com outros colecionadores de selos.Ela se identifica com um conjunto de pessoas que tem uma característica em comum.
Os conjuntos de pessoas têm características em comum chama-se GRUPOS SOCIAIS.
Podemos pensar em diversos grupos sociais: mulheres, crianças, indígenas, professores, alunos, brasileiros, evangélicos, etc.
O fato de pertencermos a determinado grupo social também define nossa identidade.
São as semelhanças e as diferenças que percebemos entre as pessoas, ao nos relacionarmos com elas, que definem quem somos.
Cada um tem um nome, uma aparência física e hábitos que os diferenciam dos demais.
As pessoas mudam.
Há mudanças que são físicas: á medida que crescemos, nosso corpo vai se modificando e ficando como o corpo de um homem ou mulher adulta;quando envelhecemos, nossos cabelos ficam brancos e nossa pele enrugada.
Mas não é só nosso corpo que muda.Mudam também as coisas que fazemos, nosso jeito de vestir e ate aquilo que podemos ou gostamos de comer.
Identidade é tudo aquilo que permite dizer que uma pessoa é ela mesma. Características físicas( cor dos olhos, cor da pele,cor dos cabelos, peso, altura), dados pessoais (quem são seus pais, data e local de nascimento,nome completo)e também hábitos e valores formam a identidade de uma pessoa.
Quando torcemos torcemos por um time de futebol, partilhamos uma identidade coletiva com toda a torcida daquele time.Podemos reconhecer a identidade da torcida por determinadas marcas: a camisa com as cores  do time, a bandeira, o grito de entusiasmo quando o time faz gol, etc.
Outras identidades sociais ou coletivas também possuem suas próprias marcas.Na Bahia por exemplo, há um prato bastante comum: a moqueca de peixe e camarão com azeite de dendê. Como esse prato é muito mais frequente na Bahia que em outros estados brasileiros, ele ajuda a marcar a identidade baiana.
É importante lembras que a identidade de um grupo não surge de uma hora para outra, nem permanece do mesmo jeito sempre.As marcas vão sendo formadas, e também transformadas, com as ações dos homens e as relações que os homens estabelecem entre si.
Nos brasileiros, assim como outros povos, temos uma identidade .Nossa identidade foi se formando aos poucos.O  estudo da História do Brasil é muito importante, porque nos ajuda a entender a formação de nossa identidade.























quinta-feira, 26 de novembro de 2015

CURIOSIDADES SOBRE OS ÍNDIOS



Casamento: tem feições das mais diversas dependendo do grupo que é adotado. Acontece a Poliginia (1 homem para mais de 1 mulher), Poliandria (1mulher p/ + de 1 homem).

Família: podem ser nucleares (pais e filhos) e extensas (agregando cognatos e afins)

Contato c/ brancos: Nos casos em que é maior o contato com os brancos (os antropólogos não gostam da palavra aculturação, acham preconceituosa) 

O casamento é um registro civil feito geralmente pelo chefe do posto indígena e obedece à lei civil, assim o índio, como todo cidadão brasileiro, tem direito à pensão, aposentadoria etc. O casamento acontece cedo: entre 13 e 14 anos.

Virgindade: quando o índio tira a virgindade de uma índia, ele pode ou não ser obrigado a casar-se com ela, dependendo da sociedade. As índias conhecem inúmeras drogas abortivas e esta prática entre elas é considerada normal.

Criança excepcional: caso 1 criança nasça excepcional ou c/ defeitos físicos eles não costumem matá-la a não ser que o grupo esteja comprometido no caso de escassez de recursos.

Doença mental: nos casos de doença mental geralmente se acha uma função na tribo p/ o doente.

Mulheres viúvas: viúvas, mais velhas têm uma posição especial dento da aldeia, são elas que vão iniciar os rapazes na vida sexual.

Guarda dos filhos: com respeito à guarda dos filhos, é de responsabilidade dos pais até que aconteçam os ritos de iniciação, depois que índios e índias são considerados adultos, maduros o suficiente para cuidar de sua subsistência.

Divórcio: existe.

Crimes: nos crimes contra a vida humana, cada sociedade tem seu costume. A penalidade pode ser o exílio ou a pena de morte para o assassino, decretada e executada pela família da vítima.

Drogas: são usadas com liberdade e sempre com moderação, sendo seu uso geralmente restrito aos rituais religiosos. É o caso da jurema, planta alucinógena muito usada.

Maconha: se for de costume de seu povo, os índios têm permissão para plantar e fumar maconha, desde que o façam dentro da aldeia.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

HISTÓRIA DOS SURDOS DURANTE OS TEMPOS





A trajetória dos surdos sempre este influenciada pela concepção de homem  pela ideologia social e cultural da cidadania ao longo do tempo. Desse modo, é importante realizar uma retrospectiva dos acontecimentos históricos referente ao papel dos surdos nas sociedades anteriores. 
Os romanos por acharem que os surdos eram pessoas castigadas ou enfeitiçadas eles não receberiam perdão, então para resolver a questão havia abandono ou a eliminação física, os surdos eram jogados no rio Tigre.Salvavam-se aqueles que sozinhos conseguiam sobreviver do rio ou aqueles que raramente escondidos pelos pais.Muitos tornavam escravos por toda a vida dentro e moinhos de trigo, cuja função era empurrar a manivela.
Para os gregos, os surdos eram considerados inválidos por toda a sociedade, dessa forma eram condenados á morte, sendo lançados abaixo do topo de rochedos;aqueles sobreviventes viviam de modo miserável como escravos ou abandonados.
Em contrapartida, ainda na idade antiga para o Egito e a Pérsia, os surdos eram considerados como criaturas privilegiadas, enviados dos deuses, havia a crença de que surdos se comunicavam em segredo com os deuses. Existia um forte sentimento humanitário e respeito, tributavam aos surdos á adoração e eram extremamente protegidos, no entanto, os surdos tinham vida inativa e não recebiam educação.
Na idade Média - A religião e a educação estavam intensamente ligadas, por interesse politico e benefícios do clero.Nesse contexto os surdos eram privados dos seus direitos religiosos, civis e educacional. A igreja acreditava que a alma dos surdos não poderia ser considerada imortal porque eles não podiam falar os sacramentos, inclusive, existiam decretos religiosos contra o matrimonio entre duas pessoas surdas, só sendo permitidos aqueles que recebiam favor do Papa.
Na idade Moderna-O reconhecimento dos primeiros educadores de surdos que deixaram alguns vestígios de suas metodologias surgiu no seculo XVI. No entanto, são escassas as referencias com detalhes por esses educadores.
Pedro Ponce de León (1510-1584), monge da Espanha, foi considerado o precursor na educação de surdos da historia.No monastério d Oña, ele educava os surdos de famílias nobres porque, os descendentes nobres eram qualificados pela herança.
Outro educador que merece destaque foi Charles Michel de Lépée (1712-1789); ele defendia o uso da língua por sinais para educação de surdos.
Enfim ate os dias atuais é uma luta para conseguir desfrutar os direitos que eles tem, mas já foi intensamente pior, mas a língua brasileira de sinais tem ganhado cada vez mais destaque dentro e fora da sala de aula.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA BRASILEIRA -- 15 DE NOVEMBRO




Essa semana é comemorado a Proclamação da República, especificamente no dia 15 de Novembro.
Bom, foi um levante politico-militar ocorrido em 1889, que instaurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim á soberania do imperador D.Pedro II. Foi, então, proclamada a República do Brasil.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder do país.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Faziam parte desse governo, organizado na noite de 15 de Novembro de 1889, o marechal Floriano Peixoto como vice presidente; como ministros, Benjamim Constant,Botelho de Magalhães,Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo,Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkilk,todos membros regulares da maçonaria brasileira.
Em tese o ocorrido acima é o que tem prevalecido ate os dias atuais, porém muitos tem opiniões contrarias a este fato, posso citar que muitas pessoas acreditam que a proclamação serviu somente para acalmar os ânimos dos militares que tinha cada vez menos espaço no meio politico,acreditam também que em nada favoreceu no crescimento do Brasil.
Ganhamos um feriado e acrescentamos mais um fato a historia.


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO REFRIGERANTE



Refrigerantes

O refrigerante como conhecemos, com a mistura de água e gás, foi inventado em 1772 por Joseph Priestley, o qual desenvolveu as pesquisas que levaram ao descobrimento da água gaseificada. No entanto, tal mistura só foi comercializada em 1830, exclusivamente para fins farmacêuticos, como no auxílio da digestão, por exemplo.
Duas das maiores fabricantes de refrigerantes do mundo, Coca-Cola e Pepsi, também foram pioneiras na produção da bebida e suas fórmulas tiveram o mesmo fim: ajudar na digestão. O farmacêutico John Pemberton criou uma mistura de cor caramelo e a juntou com água gaseificada. Seu contador, Frank Robinson, batizou a bebida de Coca-Cola, passando a vendê-la na farmácia pelo preço de U$ 0,05.
No caso da Pepsi, o propósito da bebida também era o de ajudar e melhorar a digestão. Um reflexo disso é o próprio nome “Pepsi”, que veio da palavra pepsina, principal enzima que atua no processo da digestão e que estava presente na composição da bebida junto com nozes de cola.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

HISTÓRIA DO SABONETE






O sabão começou a ser utilizado por volta de 2500 a.C. pelos fenícios, tendo sido empregado na limpeza da lã de ovelhas e do couro de outros animais. Nessa época, o produto era feito por meio da gordura do carneiro e de substâncias contidas nas cinzas solúveis em água de pequenas plantas.
Os árabes e os turcos foram os primeiros a reconhecer o valor do sabão. Assim, quando os turcos invadiram o Império Bizantino, a prática do uso do produto foi difundida em toda a Europa, porém apenas os nobres tinham acesso ao mesmo. Inclusive, os membros da elite presenteavam autoridades de outros países com sabonetes.
Até então, o sabão não possuía cheiro. Foi só no século XIX, mais precisamente em 1879, que desenvolveram um sabão perfumado: o sabonete. A partir do século XIX, devido à produção em larga escala, o custo do produto caiu, o que permitiu a massificação de seu uso e o tornou um dos principais elementos de higiene pessoal.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

GETÚLIO VARGAS


       


Getúlio Vargas foi um ditador – e um presidente democrático – que dividiu o país. É possível amar ou detestar seu legado. A Consolidação das Leis do Trabalho, a legislação sindical, a Petrobras, a Ordem dos Advogados do Brasil, e mesmo coisas mais abstratas, como um certo nacionalismo excludente, que encara adversários como “entreguistas”, inimigos da nação, todas são heranças da Era Vargas, que, 80 anos depois, ainda não é objeto de consenso entre pesquisadores.Nenhum brasileiro poderia ser mais polêmico,  Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930.
          Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com   poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora.
        Vargas criou a  Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas. 
GV investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
          Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás.
         Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História."  Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população. 
1909 - eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul
- 1913 - reeleito deputado estadual (renunciou no mesmo ano)
- 1917 - retornou à Assembleia Legislativa
- 1919 e 1921 - reeleito deputado estadual
- 1924 a 1926 - deputado federal
- 1926 a 1927 - Ministro da Fazenda
- 1928 a 1930 - Governador do Rio Grande do Sul
- 1930 a 1945 - Presidente do Brasil
- 1951 a 1954 - Presidente do Brasil
Getúlio Vargas era formado em Direito, ou seja, além de político era também advogado.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

FIM DA MONARQUIA NO BRASIL



Em 15 de novembro de 1889, depois de quase 70 anos de Monarquia, o Brasil tornou-se uma República.

Qualquer mudança de regime - especialmente após uma longa tradição política como aquela - só pode ser explicada por vários e complexos fatores. A velocidade e a força do processo de transformação pelo qual o Brasil passou na segunda metade do século 19 ajudam a explicar o crescente isolamento da Monarquia.

O período monárquico divide-se em três fases bem distintas. A primeira, chamada de 1° Reinado, vai da Independência, em 1822, à abdicação de dom Pedro 1°, em 1831. A segunda, conhecida como Regência, cobre os anos de 1831 a 1840. A última, denominada 2° Reinado, vai da antecipação da maioridade de dom Pedro 2°, em 1840, à Proclamação da República, em 1889. Trata-se do período mais longo da Monarquia brasileira, bem como da fase em que o Império passou por profundas transformações que abalaram a própria ordem vigente.
A crise da Monarquia
Sob o ponto de vista econômico, a segunda metade do século 19 caracterizou-se pela crise do Vale do Paraíba - até então, a mais importante região produtora de café brasileira - e a emergência dos cafeicultores do Oeste paulista. Ao contrário dos grandes fazendeiros do Paraíba, que apoiavam as instituições monárquicas, os dos Oeste paulista faziam oposição à centralização do Império.

De outro lado, ampliou-se a propaganda republicana. Embora a proposta sempre tivesse tido espaço nas discussões políticas, foi em 1870 que o Partido Republicano foi formalmente criado, no Rio de Janeiro. Nos anos seguintes, outros partidos semelhantes seriam organizados em províncias importantes do Império. Os republicanos "históricos" criticavam a centralização da Monarquia, seu caráter hereditário, o poder excessivo nas mãos de Pedro 2°, a vitaliciedade do Senado e o sistema político em geral, que excluía a maioria absoluta da população.

Outro elemento fundamental para a crise da Monarquia foi o desgaste entre os militares e o Império. O Exército brasileiro, cada vez mais "popular" em sua composição, passou a estar em franca contradição com o elitismo que sempre caracterizou o regime monárquico. As ideias trazidas da Guerra do Paraguai só alimentaram a disposição militar em "purificar" os costumes políticos, consolidando a auto-imagem do Exército, de salvador nacional.
A chegada da República
Aos poucos, os militares foram se colocando contra a Monarquia, aproximando-os daqueles que já levantavam a bandeira da República. A abolição da escravidão, em 1888, foi o golpe de misericórdia. Os grandes fazendeiros, extremamente dependentes da mão-de-obra escrava, ressentiram-se contra a Monarquia. Esta, por sua vez, isolava-se cada vez mais ao perder, uma a uma, suas forças de sustentação - fossem civis ou militares.

Com a saúde debilitada, o que só alimentava os boatos de que a Monarquia estava à deriva, o imperador ainda tentou incorporar as críticas de seus opositores com a nomeação do visconde de Ouro Preto para chefiar o gabinete ministerial, em julho de 1889. Ouro Preto propôs uma série de reformas políticas e sociais, recebendo inúmeras críticas dos setores conservadores que ainda sustentavam o Império.

Diante da crescente hostilidade do Exército, Ouro Preto resolveu aumentar os poderes da Guarda Nacional, o que foi recebido como afronta pelos militares. Vários pequenos episódios ocorridos entre julho e novembro de 1889 radicalizaram ainda mais um quadro que já era de grande tensão. Assim, no dia 15 daquele mês, sob a liderança do marechal Deodoro da Fonseca, o Brasil passou da Monarquia à Republica.
A reação dos monarquistas
Nesse processo, os monarquistas não tiveram êxito em impedir o crescimento da bandeira republicana. No final do século 19, a Monarquia já dava claros sinais de ser um sistema incapaz de conciliar as velhas e novas demandas, atendendo satisfatoriamente os setores conservadores sem, contudo, ignorar a força crescente dos militares, das camadas médias urbanas (que surgiram com o aumento das cidades, notadamente em São Paulo) e dos fazendeiros do Oeste paulista.

Assim como em toda fase de intensa transformação, os primeiros anos da República foram marcados pelas dissensões, pelas divergências e pelas disputas em torno do caminho a seguir e da conciliação dos diferentes interesses das forças que sustentavam o novo regime. Os monarquistas conseguiram aproveitar habilmente as brechas no bloco político que apoiava a República.

Em várias ocasiões, como na Revolta da Armada, as figuras identificadas com a Monarquia souberam compor com os elementos descontentes com os primeiros governos republicanos para lutar contra o novo regime, em favor da restauração da Monarquia. Com o passar do tempo, porém, não conseguiram manter o mesmo espaço que tiveram outrora, sendo derrotadas pelos militares e civis que exerceram os primeiros mandatos presidenciais.
 
FONTE : http://mrbhistoria.blogspot.com.br/2012/08/fim-da-monarquia-no-brasil-e-inicio-da.html
               http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/monarquia-e-republica-entenda-a-transicao-entre-essas-duas-formas-de-governo.htm

sábado, 17 de outubro de 2015

HORÁRIO DE VERÃO




E Aplicado em dez estados brasileiros;

Mas surgiu a muito tempo, no século XVIII por Benjamim Franklin (Benjamin Franklin foi um jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista estadunidense) durante a Primeira Guerra Mundial na Alemanha, enfim ele era o cara.

 Horário de verão é o aproveitamento dos solstícios de verão. Embora o fenômeno que coloca os dias no hemisfério sul maiores do que as noites encontre o seu ápice apenas nos últimos dias do ano, a mudança de horário é adotada para aproveitar essa “luminosidade extra” ao longo do dia, sobretudo no entardecer. Nesse horário, muitas pessoas chegam em casa depois do trabalho e consomem mais energia ao mesmo tempo. Com o horário, elas deixam de ligar as lâmpadas e passam a gastar menos.
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Outra função do horário de verão é a divisão dos picos máximos de consumo, o que proporciona uma menor sobrecarga do sistema de produção e distribuição de eletricidade, exatamente pelo fato de as horas de maior consumo do dia não coincidirem com o horário em que lâmpadas das casas e dos locais públicos estão ativadas. Além disso, no segundo semestre do ano, a produção industrial e, consequentemente, o consumo de energia são maiores em razão da alta comum no comércio de final de ano, o que reverbera em uma maior necessidade de economia e redução dos picos.
O fenômeno dos solstícios, no entanto, ocorre de maneira mais intensa nas áreas mais distantes da linha do Equador. No caso do Brasil, ocorre de forma mais incisiva em sua porção centro-sul. Isso explica, em partes, porque os estados do Norte e do Nordeste não utilizam o horário de verão, pois a sua zona de luminosidade já é maior o ano todo, de forma que o sol demora naturalmente mais a se pôr, não sendo necessário o adiantamento dos relógios.
Na região Sul, durante o horário de verão, a economia de energia gira em torno de 7%, algo próximo aos 700 megawatts, enquanto nas regiões centro-oeste e sul, a economia é de 5%, o que totaliza um número de aproximadamente 1.800 megawatts. O final do horário de verão está marcado sempre para o terceiro domingo do mês de fevereiro, exceto quando a data coincidir com a véspera do carnaval, caso em que é remanejado para o domingo seguinte.
Por outro lado, uma porção considerável da população não é favorável à adoção do horário de verão, principalmente em razão da alteração das rotinas diárias, pois as pessoas precisam acordar mais cedo para irem ao trabalho, à escola ou para exercerem suas atividades. Além disso, nas áreas mais pobres das cidades, não há iluminação pública de qualidade, prejudicando ainda mais as pessoas que acordam cedo para sair de casa.
O horário de verão, porém, é considerado como uma medida internacional de redução do consumo de energia e de preservação do meio ambiente. Dentre outros países que adotam esse sistema, podemos citar:
a) Todos os países-membros da União Europeia, com a alteração do horário de março a outubro.
b) Rússia, Turquia e até Cuba também o fazem, no mesmo período adotado pelo UE.
c) Os países da América do Norte utilizam o horário de verão entre abril e outubro.
d) Na América do Sul, o Chile também adota o sistema de mudança de horário mais ou menos na mesma época e período do Brasil.
e) Austrália e Nova Zelândia também adotam o horário de verão entre outubro e março.
Segundo o governo federal, o último horário de verão proporcionou uma economia de R$160 milhões de reais para toda a sociedade, notadamente a indústria. 



















































































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