segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A IDEOLOGIA ALEMÃ - POR KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS




            A ideologia Alemã e as Teses de Marx e Engels é uma crítica profunda da ideologia burguesa e do materialismo pré-marxista, a partir das posições da classe operaria e da necessidade de formação da ideologia proletária, ou seja, é uma crítica da filosofia alemã mais recente nos seus representantes Feurbach, Bauer e Stirner e do socialismo alemão.

Esses escritos a mais de 130 anos precisam servir hoje, com rapidez à classe para qual foi escritos. O objetivo desta obra é desmascarar as falsificações do marxismo-lenismo, de fornecer materiais de estudo (de base teórica) e reflexão aos que contribuem para a luta pela democracia e pelo socialismo, tanto trabalhadores manuais como intelectuais (p.1)

Os governos burgueses perseguiram Marx e Engels que tinham um objetivo de levar a teoria aos proletários, eram contra a política liberal “eletista”. Em 1845 os dois foram expulsos do território Francês e se refugiaram em Bruxelas. Foi neste contexto de perseguição e novo exílio que nasce a Ideologia Alemã (p. 2)
A Ideologia Alemã é um balanço de suas próprias consciências filosóficas, onde o destaque é a ruptura com Feurbach. Questionando suas posições, principalmente de ver o homem isolado da historia e da política. Esta obra ficou sem editor, jogado, mas seu objetivo foi alcançado, ter uma visão clara dos problemas levantados por Marx e engels 
         Os homens criam representações falsas sobre si próprio e daquilo que devem ser e a partir daí instituem as relações. Essas representações estão acima da própria essência do homem. E o autor coloca que devemos rebelar contra o domínio das idéias e ter atitudes criticas frente a elas.

Essas representações na Alemanha e cultuada por todos e expedida pelos próprios filósofos que refletem as arrogâncias destes, mostrando apenas as sombras da realidade.

          A Alemanha passou os últimos anos um processo de decomposição do sistema de Hegel (Strauss) e nesse caos se formaram novos poderes que se ruíram por outros rivais mais poderosos. Foi uma luta universal que varreu do passado da Alemanha em três anos mais acontecimentos do que em três séculos.

Foi um acontecimento de processo de podridão do espírito absoluto, que é apresentada como uma mudança de importância histórica, como geradora dos resultados e conquistas mais prodigiosos critica alemã não abandonou o terreno da filosofia todas as questões e respostas da filosofia saíram do sistema filosófico de Hegel. Nenhum dos críticos mais recentes tentou uma crítica sobre seu sistema.

      Toda a Critica filosófica alemã de Strauss a Stirner se reduz a critica de representações religiosas, partindo da religião real e da autentica teologia. O progresso explicou a consciência política, jurídica e moral como consciência religiosa; e o homem político, jurídico e moral como o homem religioso. Os Jovens – Hegelianos criticaram tudo substituindo a tudo por representações religiosas ou teleológico
Tudo que os homens fazem são produtos da sua consciência, e estes querem mudar a sua consciência presente, isto significa interpretar de outro forma o que existe, mas esses jovens apesar dessa mudança são os maiores conservadores .
        Nenhum destes filósofos se lembrou de perguntar qual seria a relação entre a filosofia alemã e a realidade alemã, a relação entre a sua critica e o seu próprio meio material 
    A dedução de Feuerbach não vai alem de que os homem precisam e sempre precisaram uns dos outros. Ele quer produzir uma consciência correta a cerca de um fato existente. O comunismo real derruba este e os filósofos colocaram a noção de comunista de Feurbach no lugar do comunismo real. 

    Feurbach expõe que o ser de uma coisa ou de um homem é ao mesmo tempo, a sua essência. O meu ser é minha essência. Marx diz que a tua essência é estares subordinado a um ramo de trabalho? E afirma que o homem é o que o modo de produção da subsistência produz, o homem é que faz suas circunstancia a partir de sua historicidade.          Feurbach nunca fala do homem nestes casos. Para ele a contradição própria do ser deve ser tranqüilizada por ele próprio.


 A classe dominante e a consciência dominante. Formação da concepção de Hegel do domínio do espírito na historia. 

  A classe que tem a sua disposição os meios de produção material tem para a espiritual. E as idéias dominantes é a expressão ideal das relações materiais dominantes. 
Os indivíduos que constituem a classe dominante tem a consciência, pensam, dominam e determinam todo o conteúdo de uma época histórica. Dominam como pensadores, como produtores de idéias, regulam a produção e a distribuição de idéias de seu tempo. 
A divisão do trabalho é uma das principais forças da historia até os nossos dias (divisão do trabalho material e espiritual)
A existência de idéias revolucionarias numa época determinada pressupõe a existência de uma classe revolucionaria. 
Os historiadores dominantes a partir do séc. XVIII acreditam na expressão ideal: a dar as suas idéias a forma da universalidade e apresentá-las como as únicas racionais e universalmente validas 
Os filósofos, pensadores que dominaram a historia, demonstraram sempre a soberania do espírito




Fonte: Livro em pdf : LE LIVROS

Nenhum comentário:

Postar um comentário