domingo, 27 de dezembro de 2015

SERVO POR VONTADE DE DEUS






       Como a escravidão na Antiguidade, a servidão também se transformou em uma instituição por toda a Europa. Desenvolveu-se a partir do Século V e nos primeiros séculos da Idade Média (até o século X).
       O tipo de trabalho era servil, quem praticava a mão de obra era o servo, e o dono dos meios de produção era o senhor feudal.
       Quais eram as regras dessa nova forma de trabalho?
       A instituição servil obrigava os trabalhadores a pagar impostos e rendas ao senhor feudal sob forma de dias de trabalho sem receber salário.Os servos entregavam parte da produção e quantias em dinheiro, reparavam estradas, pontes, construções, sem falar na proibição de abandonar o trabalho e a terra.Em troca, o servo tinha a proteção do senhor e o direito de cultivar lotes de terra somente para si.
        O trabalho era basicamente agrícola; havia, porém, artesãos ambulantes que iam de região, utilizando a matéria-prima local para produzir utensilhos em troca de abrigo, comida e até de algumas moedas.No entanto, cada feudo tinha sua própria produção artesanal.
        No geral, os servos trabalhavam em feudos que pertenciam aos senhores feudais.A organização social e econômica,enquanto existiu a relação entre senhor feudal e servo em torno de uma propriedade rural, foi chamada feudalismo.No feudalismo, a terra era única fonte de poder e era recebida pelo senhor em caráter hereditário.Essa propriedade era indivisível e não tinha valor de venda, somente era herdada pelo primogênito (filho mais velho).Em cada feudo, seu senhor fazia as leis, administrava a justiça, cunhava moedas, exigia impostos aos mercadores que transitavam por suas terras e estipulava o tributo que os servos tinham de pagar.Cada feudo era economicamente autossuficiente.Nele, eram produzidos os alimentos necessários aos servos e senhores, bem como roupas, instrumentos de trabalho e armas.
      A relação entre nobres e servos ou plebeus passa a ser regulada pela clero católico, que, juntamente com a nobreza, exercia seu poder e autoridade sobre a mão de obra servil.
      O predomínio do cristianismo na Europa medieval calaborou para uma profunda mudança de mentalidade naquela época.Surgiu um novo relacionamento "homem-Deus" e uma nova concepção do papel do homem no universo e no mundo terrestre.

domingo, 20 de dezembro de 2015

O preconceito não está so aqui.





"Nínguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."(Nelson Mandela).

"A situação era tão delicada que, ao final do século XVI,o convívio no mesmo recinto religioso foi motivo para que se solicitasse a realizaçao de duas missas diárias, separando esravos e senhores, a pedido destes últimos.Alegava-se que o mau cheiro dos negros incomodava os brancos.É bem provável que o cheiro do reconhecimento da humanidade dos negros os incomodasse ainda mais" (Cristóvão Gouveia em 1589, transcrito por Serafim Leite)

Algumas pessoas ainda poddem pensar: essa coisa de preconceito racial não existe mais.Porém a realidad não é bem essa.A lei Áurea já tem mais de 120 anos, mas a escravidão negra existiu durante quase quatro séculos em nosso país com práticas cruéis e racistas contra os africanos e afro-brasileiros.Nada disso é esquecido tão facilmente.Por que será que isso acontece?
As pessoas não nascem rascistas, tornam-se racistas com o decorrer do tempo, fruto de vlores da criação que recebem dos país e da sociedade em que vivem.Desta forma o preconceito racial vem sendo recriado e alimentado ao longo de toda a nossa história.Algo que, por muito tempo, foi negado pelas elites nacionais qie disseminaram a ideia da democracia racial brasileira, uma forma de negar a existência do rascismo entre nós.
Desde o final da década de 1980 manifestações racistas passaram a ser consideradas crimes que podem ser punidos com prisão.
Isso mesmo! A Constituição atual classifica descriminação racial como crime inafiançável o que era enquadrado simplismente como contravenção, ou seja, um ato de menor gravidade.
A fim de eliminar o racismo, o preconceito e as discriminações muito têm sido feito, mas ainda há muito a se fazer.


fonte:Livro: Educação para jovens e adultos - coleção tempo de aprender

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

OS NOSSOS ANCESTRAIS AFRICANOS

   



   Os negros africanos foram trazidos, principalmente, da costa ocidental da África.Os nossos colonizadores trouxeram, aproximadamente, 5 milhões de pessoas que foram utilizadas como mão de obra escrava em diversas atividades como agricultura, mineração, serviços domesticos, etc.
          A escravidão africana foi praticada durante mais de três séculos.No Brasil, do seculo XVI ao final do século XIX.Os sofrimentos pelos quais os africanos passaram foram inúmeros e cruéis.
          Para os europeus, todos os povos diferentes deles eram considerados inferiores.Os portugueses entendiam que os africanos, que vieram obrigados, eram animais irracionais e não tinham alma, religião e cultura.Para os europeus, os escrevos não passavam de objetos, mercadorias, e, quando chegaram á América, eram registrados e marcados para venda.
          Eram obrigados, por meio horríveis torturas físicas, a executar os piores tipos e tarefas.
          A classe dominante, na epoca, fazia uso de algumas práticas para impedir a organização dos negros africanos escravizados contra eles.Por exemplo, evitavam deixar juntos escravos de mesma origem porque sabiam que a diversidade linguística, étnica e cultural entre diferentes grupos aumentava a dificuldade para se organizassem.
          Dessa forma, sem referência de identidade e de cultura, isolados, os escravos africanos, depois de muito tempo no Brasil, passaram a se comunicar falando o português que aprenderam através dos gritos dos feitores.Esse aprendizado levou á disseminação da língua portuguesa nas áreas onde trabalhavam: o nordeste açucareiro e as zonas de mineração no centro do país.
Isolado de seu berço africano e longe dos olhos de seus senhoress, o negro obteve consolo nas crenças religiosas, nas danças, na música e as criações culinárias.Apesar das dificuldades impostas pela classe dominante, nessa fase existia uma certa união entre os escravos.
          A resistência á escravidão, que começou em terras africanas, tornava-se mais sofrida durante a travessia do oceano Atlántico.
         Existiram diferentes formas de resistência, qe foram constantes na historia brasileira.Por exemplo, fugas, formação de quilombos ou mocambos e revoltas, roubos, sabotagem, assassinato, suicídios e abortos.
A influência da cultura africana é grande no Brasil: a língua portuguesa, alimentação ritmos musicais, danças, literatura, poesia, religião, instrumentos musicais, vestimentas, penteados.






fonte imagem: detudoumpoucoapouco.blogspot.com

sábado, 12 de dezembro de 2015

A formação da cultura nacional





Tribo não é só de indígena

Somos um país de muitas tribos, que tentam se entender em uma nação que é a soma de várias culturas e tradições, em contínua interação, com atitudes, interessses e sentimentos em comum, mas apresentando, muitas vezes, diversidade  de opiniões sobre temas como liberdade, beleza, pecado, virtude, direito, etc.
O nosso sistema politico democrata garane, a todos os brasileiros, igualdade diane da lei,  por isso há tolerância nessa convivência com o diferente - palavra que não é sinomino de desigual.

Os primeiros habitantes
"Terra á vista!" - Esse grito marca o encontro de dois mundos, o português e o indígena, quando se inicia a miscigenação e a diversidade cultural existentes hoje.
Antes da chegada dos europeus, o Brasil era habitado por diversos povos, que foram chamados de indíos, com línguas, tradições e religiões diferentes entre si. Em todo território, talvez houvesse pouco mais de 5 milhões de pessoas.
Os que mais se destacavam eram os tupi, guerreiros que dominavamuma imensa área ao longo de toda costa atlântica  e o interior do Brasil, acompanhando os rios Amazonas, Paraguai, Tapajós e Guaporé.
Os tupi somavam, aproximadamente, 1 milhão de pessoas que estavam dando os primeiros passos para a revolução agrícola.Se não fossem eles, com o conhecimento do território e de seus recursos, os colonizadores teriam tido muito mais trabalho para dominar o interior da colônia. Os indígenas eram os olhos, as mãos e os musculos dos portugueses.
Os portugueses faziam guerra contra os indígenas com o objetivo de domina-los e escravizá-los.Utilizavam, por recomendação do próprio rei de Portugal,o enforcamento e a exposição dos corpos para humilhar a tribo. Além da violência física, os colonizadores faziam uso da religião como outra forma de dominação.Eles diziam que os indígenas só seriam "salvos" se fossem convertidos ao catolicismo por meio da catequese.Foi a dominação pelo medo.
Com a destruição das bases da vida social e a negação de seus valores, muitos indígenas se deixaram morrer em suas redes porque preferiam a morte á esvravidão.
Devido á violência indiscriminda contra as populações indígenas houve muira resistência.Uma das mais importantes foi a CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS.Devido ás atrocidades praticadas pelos colonos portugueses, vários grupos indígenas deixaram de lado suas rivalidades e formaram uma aliança para expulsá-los.
Os indígenas lutaram e lutam, árdua e cinstantemente, através de movimentos e organizações indígenas e da participação política elegendo vereadores e prefeitos índios, principalmente na região da Amazônia, para conquistar e garantir seus direitos.










Fonte imagem: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjKysr57NbJAhWBvZAKHWD5AugQjB0IBg&url=http%3A%2F%2Fchiquitinhamaravilha.blogspot.com%2F2015%2F04%2Fpedro-alvares-cabral-e-o-descobrimento.html&bvm=bv.109910813,d.Y2I&psig=AFQjCNGBnftKuhfpOBoPQRpwL58ODEn5JA&ust=1450027856970121
Fonte: livro: Educação de jovens e Adultos  -Coleção tempo de Aprender.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A manifestação de racismo




A manifestação de racismo ( preconceito) - como uma ideologia que defende a classificação hierárquica dos seres humanos e os agrupa em função de sua etnia - e a discriminação étnica - que se manifesta por meio de ações diretas como humilhações, indiferença ou cerceamentos a acesso ás garantias constitucionais - são criminalizadas no Brasil desde o final de 1980 e, assim, passiveis de acusação e prisão. A criminalização é um fato um avanço. porem é necessária e urgente a mudança de mentalidade, que não acontece abruptamente, e sim ao longo de gerações,  pode ocorrer por meio da visualização essas questões que permeiam, muitas vezes veladamente, a sociedade como um todo.
Compreendendo as desigualdades raciais como produto de m amplo e complexo processo d reprodução de iniquidades e de hierarquias sociais,seu enfrentamento não deve ficar restrito a ações que possam ser implementadas por um núcleo especifico da ação pública.O reconhecimento da desigualdade racial e da necessidade de seu enfrentamento assim como da eliminação do preconceito e das discriminações raciais presume o reconhecimento de que esse problema perpassa os mais diferente espaços da vida social.
No combate a manifestações preconceituosas, a escola constitui-se em um espaço estratégico, pois a realização de debates e discussões propicia mais visibilidade ao tema.
Não basta que a vida social permita a satisfação de todas as necessidades de apenas algumas pessoas, é preciso considerar as necessidades de todos os membros da sociedade.E para impedir que todos sejam submetidos ao interesses dos mas fortes e poderosos é indispensável a existência de regras de convivência que fixem direitos e obrigações.
O racismo manifestado em muitos momentos da história como formas de dominação, por exemplo: a escravidão, o apartheid, o holocausto, o colonialismo, o imperialismo, o branqueamento enfatizado por muitos ditadores, dentre outros.









































































fonte: Livro Interagindo com a História 3° ano - Editora do Brasil.