segunda-feira, 28 de setembro de 2015

HISTÓRIA DO DONKEY KONG





Donkey Kong é um personagem dos videogames criado em 1981, por Shigeru Miyamoto. O macaco mais famoso da Nintendo foi idealizado juntamente com outro fenômeno dos videogames: Mario. No primeiro jogo da série, o encanador de bigodes, que até então se chamava Jumpman, tinha que salvar a princesa do terrível Donkey Kong. Após isso, em outro jogo, a história se inverteu; Donkey Kong Jr deveria salvar seu pai do malvado Mario. Parece hilário, mas é verdade: Donkey Kong e Mario, talvez os maiores sucessos da Nintendo, de fato nunca se entenderam.
Depois do sucesso de Mario, os personagens foram separados e cada um ganhou uma sequência particular. O último jogo antes do upgrade do SNES foi Donkey Kong 3, no qual o macaco invadia uma estufa e era perseguido pelo seu dono.
Em 1994 a Nintendo apostou no personagem e pediu ao estúdio Rareware para criar outro game para o mesmo, resultando no desenvolvimento do clássico Donkey Kong Country, que acabou sendo um verdadeiro marco. O jogo feito para SNES impressionou a todos pelos gráficos jamais vistos em consoles 16 bits, aspecto que tornou o game um grande sucesso. Uma prova disso são as duas continuações do mesmo, “Donkey Kong Country 2: Diddy’s Kong Quest” e “Donkey Kong Country 3: Dixie Kong’s Double Trouble”.
Os jogos foram adaptados para Game Boy e Game Boy Advance. Em 1999 foi lançado o Donkey Kong 64, para Nintendo 64. Estima-se que já foram vendidos mais de 48 milhões de jogos da franquia Donkey Kong.



Fonte:historiadetudo.com.br

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

HISTÓRIA DA CALCULADORA






Se realizar certos cálculos complexos com o auxílio das calculadoras já não é algo tão simples, imagine como seria a vida dos matemáticos e engenheiros sem o dispositivo. Felizmente, os instrumentos de cálculos facilitam a vida do homem desde a Idade Antiga.
Podemos dizer que o ábaco foi a primeira calculadora da história. Este instrumento, criado pelos chineses no século 6 antes de Cristo, dispunha de fios paralelos e arruelas deslizantes que eram capazes de realizar contas de adição e subtração. Embora fosse um instrumento bastante limitado, o ábaco acabou sendo o principal mecanismo de cálculo durante os 24 séculos seguintes.
Em 1642, a calculadora, ou melhor, o ábaco, sofreu uma grande evolução, por meio do francês Blaise Pascal. Filho de um cobrador de impostos, Pascal idealizou uma máquina automática de cálculos para ajudar seu pai em sua profissão. A invenção de Pascal foi importante pelo fato de a mesma realizar os cálculos de forma rápida, algo bem diferente do que se via na utilização do ábaco.
Mesmo assim, a máquina de Pascal também realizava apenas operações de adição e subtração. Foi só em 1671 que o filósofo e matemático alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz desenvolveu um mecanismo capaz de realizar as outras operações: a “roda graduada”.
No fim do século XIX e início do século XX, as calculadoras eram objetos de uso bastante restrito. Foi nos anos seguintes, com a criação de máquinas cada vez menores e mais baratas, que a calculadora se transformou no popular instrumento que conhecemos atualmente.


FONTE : historiadetudo.com.br

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Transição do Feudalismo para o Capitalismo



 No período da baixa Idade Media o sistema capitalista se impõe sobre o sistema feudal.

No seculo XIV o feudalismo entrou em crise,  basicamente quando os burgueses  mudavam do campo para a cidade,passando a movimentar o comercio diante desse processo os Senhores traçaram estrategias para estruturar a economia da época.
Não se tem uma data especifica que descreva diretamente essa transição,de feudalismo para capitalismo
Fato histórico com  relevância, opostos de certa forma, apesar de aparecerem juntos por um breve período.
Com a Industria o capitalismo passou a ser dominante mas promovendo a movimentação do trabalho nas cidades.
Os bancos,bolsas de valores faz parte da evolução do capitalismo ao longo dos seculos. 


terça-feira, 15 de setembro de 2015

HENRY FORD




Realmente esse foi um gênio, merecedor de ser mencionado e lembrado sempre, ele não só teve a ideia de criar um meio de transporte movido a gasolina, como ele criou cada peça do veiculo apresentado  em 1993.
Mais adiante introduziu o sistema de linha de montagem em 1913, com o objetivo de produzir mais sem sufocar os trabalhadores, a maioria das técnicas atuais utilizada na linha de montagem e manutenção foram por ele criadas.
 Projetou o carro T conhecido aqui como o Ford bigode :
Era comprometido com seus operários, salários sempre em dia e revesamento de turnos dando mais descanso aos seu funcionários.
Conhecido como pai da industria, ele era visionário, extremamente inteligente, escreveu três livros : Minha vida e obra, Hoje e amanha e a Filosofia de trabalho,
mas desde garoto quando ainda vivia com os pais em uma fazenda em Detroit já mostrava habilidade em consertar as maquinas que lá trabalhavam.

Sua filosofia de trabalho foi marcante para a época ele acreditava na potencia de seus contratados e criava estrategias para movimentar o mercado.

 O sonho de Henry Ford era democratizar o automóvel, produzi-lo em grande número e com custo suficientemente baixo para que todo americano pudesse ter um. 

Finalizando ele era o que dizemos hoje em dia o CARA , brilhante...

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

HISTÓRIA DO BARBEADOR

Barbeador

Ao contrário do que vemos muitas vezes em ilustrações de livros didáticos, o homem da Pré-história aparava sua barba desde o período do Neolítico. Historiadores dizem que o mesmo utilizava conchas polidas como ferramentas de corte; há também uma história de que usavam até dentes de tubarão para se barbear. O difícil é imaginar como ficava o rosto depois...
De qualquer forma, os barbeadores são mais antigos do que se imagina. Depois da Idade dos Metais, quando o homem passou a produzir ferramentas de bronze e cobre, surgiu a navalha, objeto que representou por séculos a principal forma de se barbear. Indícios mostram que egípcios, mesopotâmios, chineses e romanos tiravam a barba. Para fazer a navalha deslizar de uma forma mais fácil, era utilizado de tudo: óleo de baleia, azeite, banha ou qualquer outra coisa gordurosa.
Pode-se dizer que o primeiro aparelho de barbear da história foi desenvolvido pelo francês Jean Jacques Perret, em 1770. Entretanto, o mesmo possuía uma navalha dobrável e afiadíssima, algo bem diferente dos nossos barbeadores. Mais tarde, em 1888, os irmãos americanos Kampfe desenvolveram a famosa navalha em “T”, a qual possuía um novo mecanismo capaz de proteger a pele ao longo da borda da navalha.
Em 1895, ocorreu uma verdadeira revolução no mundo dos barbudos: o caixeiro viajante americano King Camp Gillette criou o barbeador descartável. Gillette teve a ideia de desenvolver um aparelho de barbear de longa durabilidade que utilizasse lâminas descartáveis, pois todos da época viviam tendo a entediante obrigação de levar suas lâminas ao afiador periodicamente. O sucesso foi estrondoso: já em 1904, 90 mil aparelhos e cerca de 12 milhões de lâminas já haviam sido vendidas. Até hoje as lâminas descartáveis de Gillette são as principais formas de se barbear.
FONTE: http://www.historiadetudo.com/barbeador

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

BLOG DO HISTORIADOR: História também é diversão: as faces de Mona Lisa ...

BLOG DO HISTORIADOR: História também é diversão: as faces de Mona Lisa ...:     Mona Lisa (ou La Gioconda) é uma famosíssima obra de arte feita pelo italiano Leonardo da Vinci. O quadro, no qual foi utilizada ...

História também é diversão: as faces de Mona Lisa (Monalisa)


  




Mona Lisa (ou La Gioconda) é uma famosíssima obra de arte feita pelo italiano Leonardo da Vinci. O quadro, no qual foi utilizada a técnica do sfumato, retrata a figura de uma mulher com um sorriso tímido e uma expressão introspectiva.
Em 1516, Leonardo da Vinci levou a obra da Itália para a França, quando foi trabalhar na corte do rei Francisco I, o qual teria comprado o quadro. Depois disso, a obra passou por várias mãos, chegando até mesmo a ser roubada. Napoleão Bonaparte, por exemplo, tomou a obra para si. Em 1911, a obra de arte foi roubada pelo italiano Vincenzo Peruggia, que a levou novamente para a Itália. Peruggia pensava que Napoleão havia tomado o quadro da Itália e levado para a França, assim desejou levar novamente a obra para sua terra natal.
Uma das grandes discussões no meio artístico é sobre a mulher representada no quadro. Muitos historiadores acreditam que o modelo usado no quadro seja a esposa de Francesco del Giocondo, um comerciante de Florença. Outros afirmam que seja Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para a qual da Vinci trabalhou alguns anos. Para Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, Mona Lisa é um autorretrato de Leonardo da Vinci.
Atualmente, o quadro fica exposto no Museu do Louvre, em Paris, França. Mona Lisa é, quase que certamente, a mais famosa e importante obra de arte da história, sendo avaliada, na década de 1960, em cerca de 100 milhões de dólares americanos, lhe conferindo, também, o título de objeto mais valioso, segundo o Guinness Book.

Sites e fontes:
Ataque à Monalisa
As mil faces de Mona Lisa
O que é releitura? - Cores e Matizes

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Feudalismo na Idade Média

        
    As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos. 
 Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).
          Não se tem com clareza, quanto ao século que se iniciou o feudalismo, em alguns livros e sites dizem seculo III em outros V, fato é que historicamente foi uma época marcante para a sociedade,quando o sistema escravista de produção no Império Romano entrou em crise,muitos dos grandes senhores romanos abandonaram as cidades e foram morar nas suas propriedades no campo.
         Esses centros rurais, conhecidos por vilas romanas, deram origem aos feudos medievais. Muitos romanos menos ricos passaram a buscar proteção e trabalho nas terras desses grandes senhores. Para poderem utilizar as terras, no entanto, eles eram obrigados a entregar ao proprietário parte do que produziam, estava instituído assim, o colonato( uma forma de organização econômica e social rural na qual o trabalhador arrenda uma porção de terra sob condição de destinar parte de sua produção como pagamento ao proprietário). Aos poucos, o sistema escravista de produção no Império Romano ia sendo substituído pelo sistema servil de produção, que iria predominar na Europa feudal. Nascia, então, o regime de servidão, onde o trabalhador rural é o servo do grande proprietário.
        No sistema feudal, o rei concedia terras a grandes senhores. Estes, por sua vez, davam terras a outros senhores menos poderosos, chamados cavaleiros, que, em troca lutavam a seu favor. Quem concedia a terra era um suserano (aquele que tinha domínio sobre um feudo de que dependiam outros feudos; senhor, senhor feudal) , e quem a recebia era um vassalo (indivíduo que, mediante juramento de fé e fidelidade a um suserano, dele se tornava dependente, rendendo-lhe preito e tributo.) . As relações entre o suserano e o vassalo eram de obrigações mútuas, estabelecidas através de um juramento de fidelidade. Quando um vassalo era investido na posse do feudo pelo suserano, jurava prestar-lhe auxílio militar. O suserano, por sua vez, se obrigava a dar proteção jurídica e militar ao vassalo. 
          O feudo (terra) era o domínio de um senhor feudal. Não se sabe o tamanho médio desses feudos. Cada feudo compreendia uma ou mais aldeias, as terras cultivadas pelos camponeses, a floresta e as pastagens comuns, a terra pertencente à igreja paroquial e a casa senhorial, que ficava melhor cultivável. A base do sistema feudal eram as relações servis de produção. Os servos viviam em extrema miséria, pois, além de estarem presos à terra por força de lei, estavam presos aos senhores, a quem deviam obrigações.
         O fator que mais contribuiu para o declínio do sistema feudal foi o ressurgimento das cidades e do comércio. Com o ressurgimento das cidades, os camponeses passaram a vender mais produtos e, em troca, conseguir mais dinheiro. Com o dinheiro alguns puderam comprar a liberdade. Outros simplesmente fugiram para as cidades em busca de melhores condições de vida.
livro: No Tempo do Feudalismo - Coleção O Cotiano da História   Autor: Steinmann, Heloisa
   Editora: Ática

 . .

Minha visão sobre a Histótia

              O passado, presente e futuro sempre estão relacionados a Historia,os fatos, os objetos, os livros fazem parte de um universo de historias.O que passou não volta mais,porem nos ensina todos os dias fazer melhor ou diferente.Pessoas que foram destaques no passado devem sim ser honradas no presente.
               Por exemplo: Irineu Evangelista de Souza, o cara era um visionário, não teve tudo fácil na vida mas soube fazer acontecer, porque era movido por sonhos, e teve atitudes que ninguém no brasil naquela época teve, ou seja ele era acima do seu tempo.fundou a indústria naval brasileira (1846), em Niterói, e, em um ano, já tinha a maior indústria do país, empregando mais de mil operários e produzindo navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água.
             Foi pioneiro no campo dos serviços públicos: fundou uma companhia de gás para a iluminação pública do Rio de Janeiro (1851), organizou as companhias de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas (1852), implantou nossa primeira estrada de ferro, de Raiz da Serra à cidade de Petrópolis RJ (1854), inaugurou o trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora (1854) e realizou o assentamento do cabo submarino (1874).
            E não só Irineu temos um leque com grandes nomes importantes, entre eles:
Marechal Deodoro da Fonseca que foi o primeiro presidente do Brasil após a Proclamação da República de 15 de novembro de 1889.
Floriano Peixoto (1839-1895) foi um político, militar e presidente brasileiro. Foi o segundo presidente republicano, na chamada República Velha. Ficou no poder de 23 de novembro de 1891 até 15 de novembro de 1894. Sucedeu ao também militar Deodoro da Fonseca. O período que vai de 1889 a 1894, ficou conhecido como República da Espada, em virtude da condição militar dos dois primeiros presidentes do Brasil.
Ruy Barbosa de Oliveira  foi um polímata brasileiro, tendo se destacado principalmente como juristapolíticodiplomataescritorfilólogotradutor e orador. Um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, foi um dos organizadores da República e coautor da constituição da Primeira República juntamente com Prudente de Morais. Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias individuais. Primeiro Ministro da Fazenda do regime instaurado em novembro de 1889, sua breve e discutida gestão foi marcada pela crise do encilhamento sob a proposição de reformas modernizadoras da economia. Destacou-se, também, como jornalista e advogado.
Getúlio Dornelles Vargas foi um advogado e político brasileiro, líder civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo seu 13º e último presidente, Washington Luís, e, impedindo a posse do presidente eleito em 1 de março de 1930, Júlio Prestes.
Foi presidente do Brasil em dois períodos. O primeiro período foi de 15 anos ininterruptos, de 1930 até 1945, e dividiu-se em 3 fases: de 1930 a 1934, como chefe do "Governo Provisório"; de 1934 até 1937 como presidente da república do Governo Constitucional, tendo sido eleito presidente da república pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934; e, de 1937 a 1945, como presidente-ditador, durante o Estado Novo implantado após um golpe de estado.
Aqui alguns nomes de pessoas que eram para ser as celebridades de hoje porque de alguma forma marcou uma época, como os valores estão trocados não se tem mais esse interesse nos jovens para deliciar de cada historia de vida que reflete em nos hoje.
curta a leitura em breve mais post sobre algo marcante.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

História da Capoeira




Raízes africanas 

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas. 

No Brasil 

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta. 


Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.


A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.


Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro. 


Três estilos da capoeira 

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

Você sabia?

- Em 26 de novembro de 2014, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), declarou a roda de capoeira como sendo um patrimônio imaterial da humanidade. De acordo com a organização, a capoeira representa a luta e resistência dos negros brasileiros contra a escravidão durante os períodos colonial e imperial de nossa história.

- É comemorado em 3 de agosto o Dia do Capoeirista.

Obs: retirado da site suapesquisa.com

História de Sete Lagoas

Fazenda da Pontinha
A fundação de Sete Lagoas data do tempo da febre do ouro, quando Bandeirantes se internavam pelos sertões em sucessivos embates com as feras e com os índios. Por volta de 1667, chegaram às terras do município os primeiros europeus, componentes da Bandeira de Fernão Dias. Naquele tempo, receber do Rei o título de Barão, Marquês, Conde ou Duque era a maior honraria que se podia alcançar. Assim aconteceu com Fernão Dias Paes Leme: o Governador das Esmeraldas.

Em 1677, já com 60 anos, Fernão ainda quis descobrir esmeraldas para o Rei de Portugal. Saiu de São Paulo e cruzou as terras de Minas Gerais até o Grão Mogol. Ao meio da jornada, internou-se pelos arredores na expectativa de descobrir alguma novidade que lhe fosse útil e ao Rei de Portugal. Foi então que encontrou, em um serrote das Sete Lagoas, um minério argentífero de singular beleza. Presume-se que o serrote a que se referem vários historiadores seja a Lapa do Chumbo, da Fazenda das Melancias e que foi pesquisado por vários mineralogistas, inclusive pelo engenheiro Dr. Teófilo Benedito Otoni, nome estreitamente ligado aos acontecimentos que marcaram a vida desta comunidade nos primeiros lustros deste século.
Fernão Dias trouxera consigo, além dos outros parentes, dois filhos: Garcia Paes que era legítimo; e José Dias, seu filho natural e de criação. Este, cansado de suas reiteradas tentativas no sentido de dissuadir o pai a prosseguir a árdua jornada que tomara a peito, revoltou-se contra ele, chefiando uma rebelião. Descoberta a conspiração, Fernão Dias sentenciou que o chefe da rebeldia pagaria com a própria vida o seu audacioso gesto.
ua palavra foi cumprida à risca: José Dias foi enforcado à vista dos seus companheiros de expedição sendo estes expulsos da bandeira que tentaram enxovalhar. Desnorteados, os sediciosos deixaram o acampamento e saíram à deriva vindo acampar às margens do Ribeirão Matadouro, na planície das Sete Lagoas. A várzea do João Corrêa viu surgir então as primeiras casas que marcaram o nascimento de uma grande cidade. Em abono dessa assertiva, o apego ao bairro da várzea dos Corrêa e Pereira da Cunha que, segundo a tradição, descendem dos nossos primeiros povoadores.

Em 1681, desbaratada a bandeira de D. Rodrigo de Castelo Branco, assassinado no município de Sabará. O local hoje denominado como "Fidalgo", integrado ao município de Pedro Leopoldo é parte dos componentes dessa expedição, constituída de sertanistas e índios, tomou rumo às Sete Lagoas, alojando-se no povoado que nascia. Tribos nômades e pacíficas percorriam toda a região e a sua assimilação com os novos moradores processou-se naturalmente. As uniões com as nativas tornaram-se comuns, formando novas famílias que proliferavam progressivamente e se mantinham dentro das normas do mais absoluto respeito.

Em 1700, João Leite da Silva Ortiz, um típico representante da raça do sertanista de São Paulo, filho de Estevão Raposo Bocarro e de sua mulher, D. Maria de Abreu Pedroso Leme, sobrinha de Fernão Dias Pais e tataraneto de Brás Cubas, veio para Minas. O que caracterizava os paulistas nos primórdios do século XVIII era a instabilidade. Não se demoravam em lugar algum. Sempre à procura de melhores faisqueiras, aventuravam-se à descoberta de novos sertões. Este é o caso típico de João Leite da Silva Ortiz. Em janeiro de 1711, obteve a Sesmaria do Cercado. No mesmo ano, 8 de fevereiro, obtinha a de Sete Lagoas. Esta última por um lapso qualquer, não ficou registrada nos livros da Secretaria do Governo. Lá ficou apenas o título, com a página em branco.
Mas João Leite da Silva poucos anos permaneceu na posse do seu sítio das Sete Lagoas; dispôs dessa e da Sesmaria do Cercado, seguindo para São Paulo a fim de preparar expedição a Goiás. Em Minas, a Sesmaria das Sete Lagoas foi concedida a Antonio Pinto de Magalhães. Existe o documento da concessão da sesmaria, no qual Antonio Pinto de Magalhães afirma que a comprara de João Leite da Silva Ortiz, o qual ali se instalara no ano de setecentos.
O povoamento inicia-se a partir de 1820, quando foi construída a capela de Santo Antônio das Sete Lagoas, ainda existente. Pelo exposto acima, a Casa Grande, que a tradição nos aponta como primitiva sede da Fazenda das Sete Lagoas parece ter sido construída pelo Sr. José Inocêncio Pereira.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

IRINEU EVANGELISTA DE SOUSA - O BARÃO DE MAUÁ

IRINEU, O VISIONÁRIO

 


A aprovação da tarifa Alves Branco, que majorou as taxas alfandegarias, e da lei Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu o trafico negreiro, liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais uma serie de atividades urbanas no Brasil.
Sendo conveniente ao bem público remover todos os embaraços que possam tolher o livre giro e a circulação do comércio: e tendo consideração ao estado de abatimento, em nome de que presente se acha o nacional, interrompido pelos conhecidos estorvos e atuais circunstâncias da Europa: desejando animá-lo e promovê-lo em benefício da causa pública, pelos proveitos, que lhe resultam de se aumentarem os cabedais da Nação por meio de um maior número de trocas e transações mercantis, e querendo outrossim aumentar a navegação que prospere a marinha mercantil, e com ela a de guerra, e por sua conta carregadas em embarcações nacionais, e entrarem nas Alfândegas do Brasil, 
Tendo em vista este desequilíbrio estrutural na legislação fiscal, o Império do Brasil nasceu tendendo a não conseguir organizar seu orçamento, já que, além das inúmeras obrigações político-militares que teve de assumir, em face do rompimento com a metrópole lusitana, ainda recepcionou tratados internacionais que lhe impediam de tributar, de modo significativo, a importação de mercadorias, nesse período surge, Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá, uma das personalidades mais importantes do Brasil , que atuou nos mais diversos setores da economia urbana. Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisição de um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas varias atividades, como fundição de ferro e bronze e construção naval.
No campo dos serviços Maua foi responsável pela produção de navios a vapor,estradas de ferro, comunicações telegráficas e bancos.Suas iniciativas  representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o próprio imperador, que não lhe deu o devido apoio,tornou-se também deputado pela Província do Rio Grande do Sul em diversas legislatura. Suas estratégias empresariais em pleno século XIX estavam longe das praticadas pela sociedade escravista e bem mais próximas dos conceitos atuais, como globalização, tecnologia de ponta. Num país essencialmente rural e dependente da exportação agrícolas d produtos como café, açúcar e a borracha, a ação do maior empreendedor do Brasil contrariava os interesses do Império, pois oferecia a seus colaboradores mais próximos participação nos lucros e incentiva-os a criação de novos empreendimentos.
Sua postura liberal em defesa da abolição da escravatura e sua atitude contraria a Guerra do Paraguai, acabaram o isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por preços reduzidos de suas empresas,deu a volta por cima e continuou a ser um dos mais ricos do Brasil porque era um visionário.