Durante boa parte da Idade Média as pessoas tinham um status determinado na hierarquia das sociedades europeias.
Servo ou senhor, vassalo ou suserano, meste ou aprendiz, cada pessoa ocupava uma posição dentro de uma rígida estrutura social.
Na Idade Moderna alguns laços dessa esrutura social foram se afrouxando, abrindo espaço para que o indivíduo pudesse emergir.Isso se contrapunha á mentalidade medieval predominante, em que as pessoas eram vistas coletivamente, incluíddas no mundo cristão. A mentalidade moderna em formação criou brechas para manifestações das individualidades em diversas esferas da vida social.
Muitos intelectuais dessa época buscavam explicações racionais para suas indagações, em vez de permanecer com as respostas orientadas apenas pela fé eligiosa.Essa maneira e ver a realidade diminuiu a ênfase no "mundo de Deus" (teocentrismo) e valorizou uma concepção antropocênrica (o ser humano no centro).
Uma das expressões vigorosas desse novo cenário foi a corrente denominada Humanismo.
O humanismo, desenvolvido principalmene entre os séculos XV e XVI, caracterizava-se pela concepção de que o ser humano é criatura e criador do mundo em que vive.
E, dessa maneira, pode ser construtor de si mesmo.
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